Circulando si mesmo
As luzes acendem-se
O dia acontece em um minuto.
O homem se busca
Nos espelhos intensos de si.
Enxerga-se mais novo mesmo velho.
Encontra-se e não se vê.
Passa por si e não percebe.
É noite...
Silêncio, estrelas, lua
O enigma de si continua
E o homem não vê seu brilho
Que reflete nos olhos
Do sentimento da sua própria existência.
Ainda cego, o homem morde o tempo
Devora-o, compondo mais uma cena de vida
E transbordando seu texto interior
Arraigado de sentimento indefinível.
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