Lamento percorrer áreas de mim mesmo pisando em contradições tão evasivas. Paro o que faço, penso, continuo e me disfarço. Consenso? Não! Eu não consigo mais me encarar diante do espelho. As visões por trás da máscara percorrem o abismo entre o Eu, e o Eu aparente... Este ser inconseqüente, às vezes tão demente, outras tantas... apenas o Ser a percorrer meandros de está simplesmente, revisitando o velho estado de viver, a nova vontade de morrer e o ódio que há até mesmo no bem-querer. Meu sentimento está perdendo o próprio sentido. Mergulho num estado imerso em um perigo, comigo, contigo.
Não consigo viver só, afundo-me num estado de ansiedade, que me leva a deixar de ser eu, pensar apenas em você de verdade e a me imaginar como uma mentira. Na verdade, querer o outro é renascer a cada dia é ver o sentimento florescer e crescer apesar dos percalços, das reviravoltas, reencontrar o rumo dentro de tantas áreas obscuras. Uma luz no fim do túnel na contramão da minha vida, da história, um veículo crescente em direção da existência, que agora apenas significa te encontrar para então, se possível, viver a cumplicidade plena e intensamente deste amor...
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