domingo, 5 de abril de 2009

Este tempo...


O texto parou em mim,

Deixei-o devorar minha criatividade momentânea.

Frio, escuro, estranheza, encontro.

Encontrei-me com a fome de Cronos

Olhei-o no espelho e não o vi

O tempo se foi, acordou, morreu!

Uma onda múltipla de efeitos, desejos...

Mãos abertas, o Cronos passando entre os dedos

Domínio da efemeridade da vida

Momento, presente, passado...

Lá se foi minha criatividade

Em mim o gosto metálico da ausência do meu eu.

Eu no tempo, o tempo e o agora.

Um agora que se foi

Em um tempo livre,

Devorador e impiedoso...

Vivo apenas o cíclico de um agora perdido

Nas fibras de uma criatividade fluída e rebelde

No texto e no meu tempo...

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