O texto parou em mim,
Deixei-o devorar minha criatividade momentânea.
Frio, escuro, estranheza, encontro.
Encontrei-me com a fome de Cronos
Olhei-o no espelho e não o vi
O tempo se foi, acordou, morreu!
Uma onda múltipla de efeitos, desejos...
Mãos abertas, o Cronos passando entre os dedos
Domínio da efemeridade da vida
Momento, presente, passado...
Lá se foi minha criatividade
Em mim o gosto metálico da ausência do meu eu.
Eu no tempo, o tempo e o agora.
Um agora que se foi
Em um tempo livre,
Devorador e impiedoso...
Vivo apenas o cíclico de um agora perdido
Nas fibras de uma criatividade fluída e rebelde
No texto e no meu tempo...
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