quarta-feira, 1 de abril de 2009

Sem Gosto

Pensei que a metáfora tinha levado

Levado você de mim inteiro...

Não, não, ficou em mim.

Imaginei que não mais delinearia versos oblíquos,

Escrevi novamente versos.

Na minha alma a tatuagem de um amor

Um amor doce e agridoce com sabor amargo.

Amargo que não se consumiu em prazer e prazer pelo prazer

Agridoce, pois sorri de si mesmo e verte lágrimas...

Lágrimas doces e loucas de saudades.

Ah! Como é doloroso quase te ter e quase te perder!

Entre o quase e o nada as dobras,

As linhas incertas, as verdades incontidas, falseadas...

Por fim, na metáfora da vida, apenas teu ser

Insere em mim uma vida que me mata e me renova

Nas trilhas bifurcadas de um sentir ulterior a mim mesma

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