Pensei que a metáfora tinha levado
Levado você de mim inteiro...
Não, não, ficou em mim.
Imaginei que não mais delinearia versos oblíquos,
Escrevi novamente versos.
Na minha alma a tatuagem de um amor
Um amor doce e agridoce com sabor amargo.
Amargo que não se consumiu em prazer e prazer pelo prazer
Agridoce, pois sorri de si mesmo e verte lágrimas...
Lágrimas doces e loucas de saudades.
Ah! Como é doloroso quase te ter e quase te perder!
Entre o quase e o nada as dobras,
As linhas incertas, as verdades incontidas, falseadas...
Por fim, na metáfora da vida, apenas teu ser
Insere em mim uma vida que me mata e me renova
Nas trilhas bifurcadas de um sentir ulterior a mim mesma
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