quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O verso

O verso veio em mim,
Tatuou sentimento e ficou
Senti que este verso tremia
Tremeu de medo,
Tremeu se sentimento,
Tremeu de impotência.
Quase desfalece de saudade...
Sentiu o impacto...O verso sofreu...
Foi para o casulo...
Soluçou e inscreveu em sim re-significações.
Saiu do casulo...
Busca está no mundo em um novo corpo,
Refaz-se, redimensiona-se e observa...
Ainda que diferente, o verso viveVivo ele é importante demais
Para esse aprendiz de poeta...
Meu verso, não me abandone
Preciso de você para viver escrever.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Noite de lua crescente...

O que será que se passa de maneira tão intensa comigo?
A mudança é um desafio, estou nas entrelinhas de mim
Uso o espaço das entrelinhas no mínimo do desejado...
Será que no meio dessa coisa daria para eu desfrutar de você inteiro?
Realizar no meu corpo e na alma o bem que você me propicia?
Ah, quantas indagações...
O poema se faz, se re-significa e se dobra aos desejos intensos meu.
Como lidar com esse manancial de informações que se quer emoção?
Não as respostas e sim aos questionamentos... Você responde?
Não sei... sou apenas uma metáfora em movimento disforme e intenso
Uma coisa nebulosa que deseja você para intensificar o meu íntimo e o seu.
Espaços e vazios na intensidade do meu sentir e mais nada!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Mapeamento

Em frente ao suposto espelho tento te ver.
Um sonho frágil
Pensamento fixo na vidaFrio de mim mesma
Fragilidade de um tempoClaro escuro!
Sonhos, noite...
Espaço e tempo
Instante que agoniza
Formas e multiformas...Sinto-me nua
Presa ao espaço
Desfocado de mim mesma.
Sou apenas suspiro
E ausência, mas lhe quero em mim
Na minha ausência da sua presença.
Cris Porto.
Embora o vazio me atinja com um peso insuportável de mil estrelas
Sinto-me leve por saber que o vazio é imperfeito pois, se perfeito fosse, não teria nome - o próprio nome já é um ente que o preenche!
Assim, se quebro esse dogma de perfeição, posso "esperançar" que conseguirei me livrar do peso das estrelas e, outrora, recomeçar aqui, ali, alhures.
Posso acreditar então que o vazio não existe e afirmar que meu sentimento é abstrato.
Posso criar um mundo sem vazios e com os méritos que desejar.
Assim sendo, a lascívia virtual me deixa o cérebro intumescido, é criada como real!
Sinto-me leve...
Cris Porto