Um tempo louco
Como um livro sem fim
Seria o livro de areia de Borges?
Ou mesmo seu labirinto?
Um labirinto ramificado de desejos intensos,
Circulando na rede erótica de nós dois
Escravos de si?
Prisioneiros da distância física?
Homem e mulher,
Espaço rizomático,
Tempo sem bordas...
Ah, somos apenas
Desejos pungentes
Nas vísceras de dois
Dois, que se fizeram e querem se fazer UM.
Cris Porto
quarta-feira, 30 de junho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
Viagem à terra escura
Uma terra sem margens,
Sem tempo, sem espaço, um viajante de si mesmo,
Uma procura íntima que nem se sabe viagem.
Processo de vida similar a uma fuga.
Seria mesmo uma viagem ou uma fuga?
Fuga de sonhos, crenças, desejos e vontades.
Uma fuga que disfarça medos e decepções.
Que espécie de momento é este tão expressionista e intenso?
Nem mesmo o poema dá conta.
Ele declina de si mesmo e entrega-se a viagem
Numa terra sem limites e cheias de contrastes.
O poema se vai, mas deixa-lhe a poesia.
Esta se encontra no fragmento inexato
Do brilho do olhar do poeta.
Consegue vê-lo ou senti-lo?
Cris Porto
Sem tempo, sem espaço, um viajante de si mesmo,
Uma procura íntima que nem se sabe viagem.
Processo de vida similar a uma fuga.
Seria mesmo uma viagem ou uma fuga?
Fuga de sonhos, crenças, desejos e vontades.
Uma fuga que disfarça medos e decepções.
Que espécie de momento é este tão expressionista e intenso?
Nem mesmo o poema dá conta.
Ele declina de si mesmo e entrega-se a viagem
Numa terra sem limites e cheias de contrastes.
O poema se vai, mas deixa-lhe a poesia.
Esta se encontra no fragmento inexato
Do brilho do olhar do poeta.
Consegue vê-lo ou senti-lo?
Cris Porto
Dias...
Dias bonitos, ansiosos, lindos...
Frios, mornos, vivos
Aqui entre o vento e vida
Tudo se dissolve
Você fica,
Eu fujo de mim
Encontro-me ali
Naquele espaço sem conta
Acima do vento e do tempo...
Estou feliz...
Cris Porto
Frios, mornos, vivos
Aqui entre o vento e vida
Tudo se dissolve
Você fica,
Eu fujo de mim
Encontro-me ali
Naquele espaço sem conta
Acima do vento e do tempo...
Estou feliz...
Cris Porto
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Frio...
Dia frio, cinzento
Sobre a mesa livros, copos, lembranças...
Na alma a embreguez da vida
A ressaca do sonho.
Nos olhos o oblíquo sinal...
Saudade, falta, você.
A estampa desbotada do meu humor
Revela-se no viés opaco do meu sorriso
Dia cinzento, inexato momento
Instante, átimo, ausência, presença
Uma saudade do vinho de ontem
Que bebi na alma de quem amo.
Cris Porto
Sobre a mesa livros, copos, lembranças...
Na alma a embreguez da vida
A ressaca do sonho.
Nos olhos o oblíquo sinal...
Saudade, falta, você.
A estampa desbotada do meu humor
Revela-se no viés opaco do meu sorriso
Dia cinzento, inexato momento
Instante, átimo, ausência, presença
Uma saudade do vinho de ontem
Que bebi na alma de quem amo.
Cris Porto
Assim... depois...
Sinto a alma sair
Procuro você
Me perco em você
Circulo dentro de seu eu
Não vejo, não toco, sinto...
Sinto a intensidade dos seus olhos
Não escuto sua voz...
Sinto você além de mim
Saio de si, volto para mim
Minha alma não volta
Perdida se encontra
No silêncio barulhento
Dos meus suspiros
Na sua alma, no seu corpo...
No meu sonho por você.
Cris Porto
Procuro você
Me perco em você
Circulo dentro de seu eu
Não vejo, não toco, sinto...
Sinto a intensidade dos seus olhos
Não escuto sua voz...
Sinto você além de mim
Saio de si, volto para mim
Minha alma não volta
Perdida se encontra
No silêncio barulhento
Dos meus suspiros
Na sua alma, no seu corpo...
No meu sonho por você.
Cris Porto
Dominar o tempo
O tempo está acordado
Dorme nunca?
A hegemonia de Cronos quebra-se...
Acorde em si
Domine o tempo...
Deixe-me um pouco em seu tempo...
Cris Porto
Dorme nunca?
A hegemonia de Cronos quebra-se...
Acorde em si
Domine o tempo...
Deixe-me um pouco em seu tempo...
Cris Porto
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Flanando
Ainda me encontro olhando de cima
Encantada de mim, sentindo você...
A noite passa,
O vento sopra
O momento prevalece tutuado em mim
No meu corpo a metáfora do seu dentro do meu
E eu aqui flanando em nós dois
Nunca passará
E o tempo nos alimentará de nós...
Do desejo, da cumplicidade
Dos reflexos que somos um no outro.
Sou sua meu vento, meu tempo...
Cris Porto
Encantada de mim, sentindo você...
A noite passa,
O vento sopra
O momento prevalece tutuado em mim
No meu corpo a metáfora do seu dentro do meu
E eu aqui flanando em nós dois
Nunca passará
E o tempo nos alimentará de nós...
Do desejo, da cumplicidade
Dos reflexos que somos um no outro.
Sou sua meu vento, meu tempo...
Cris Porto
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