Um tempo designado por nós
Imagem de um agora...
Sem medidas, sem cronômetro.
Uma tapeçaria a tecer-se,
Fios que se entrelaçam, formas, cores...
O tempo, os fios, as formas, as cores
Momento já tecido, criando um novo instante
Instante não definido, subliminar em mim
Observação, engano, calidoscópio.
O que acontece e o que está a fazer-se?
Sinto-me em alerta, a energia centra-se e dissolve-se...
Ousadia e medo miram e refutam-se...
Nebulosidade... Você efêmero e constante
E eu aqui envolta em brumas
Não consigo tecer com segurança
A mensagem de olhos que não se revelam.
Cris Porto
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