No limiar do sono você.
Em meu sonho mais ousado, seu corpo.
Na linha, nas curvas das palavras
Seu sentir de homem.
Seus olhos como dardos de desejo
Perfuram minha carne e cravam-se na minha ânima.
Entre os suspiros, o seu que me provoca.
Estou a sombra de um homem
Responsável por meu sangue correr como larva
E meus sucos explodirem como vulcão.
Não posso delir você de mim.
O que você deseja? "dormir a sombra deste vulcão?
Ou deixar-me cega e mais vulnerável ao seu animus?
Estou presa em suas garras e o meu vulcão é pura ebulição.
E mesmo, o que você deseja homem das Brumas?
Cris Porto
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