Há tanto espaço
Não lhe vejo.
Há tantos olhares e nada se mostra,
Não consigo fugir de mim.
Abaixo ou acima do mundo
Sou uma metáfora,
Você retira meus véus.
Sinto-me entre seus dedos,
Sou silenciada, sufocada,
Debato-me entre conjecturas.
Resta-me apenas o abstrado
De um sentir apesar de e por si.
Cris Porto.
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