quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Niver de amigo

Que o dia seja especial sempre...
Apenas desejos ardentes,
Um carinho intenso,
Parabéns, sonhos, realizações
Saudades, meu amor
Seja mais e mais feliz!
Nunca deixe de sonhar
Palavras imperfeitas
Sinceridade de sentir.
Eis meus parabéns imperfeitos
Contornados meu sentir visceral, sincero...

Cris Porto

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Estranho, surpresa

Como pode, estou com medo!
Medo das barreiras
Barreiras quebradas,
Sem limites...
Acesso fácil a mim mesma
Estranhamento de mim,
Encontro com você.
Estranho de mim, de si,
De mim mesma...
Sinto-me indefesa
Sou sua, sem limites
Sem terra, sem sítio
No mundo de mim
Buscando você,
Intervalo...
Intervalo, entre nada e o sempre
Eu, oprimida, proibida
Penso e quero você
Na minha Ítaca sagrada do desejo.
Sem limites assustada de mim
Medo, sonho, me realize!

Cris Porto

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Hoje

Olhos ardendo, tristeza.
Lágrimas soltas...
Dor, angústia, beleza..
O que resta?
Além de tudo você existe
Eu existo...
A vida precisa do nosso encontro
Acima das verdades sociais
Existimos!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Frágil

Não fuja,
Não suma,
Teça-me, destrua-me...
Conceba-me como prazer
Deixe viver e morrer em você
Beije-me e mate-me,
Mas antes deixe-me gozar em você
Com você...
Sinto-me gasosa..

Cris Porto

quinta-feira, 30 de junho de 2011

É assim...

Saudades estranhas de você
Sem sono, sem tempo, sem você!
Encardida falta, faminta..
Perdida, tão minha, tão sua
Desnorteada a beira de uma taça,
Sonhando o desejo inferno
Intenso e animal de você
Sonho louco e pungente em si.

Cris Porto

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Não dormi, sonhei

Para alguém não se diz o que sente, apenas sente...

Acordei sem ter dormido
Um sono estranho que não
Encanto, beleza, você
Vontade do gosto
Vontade do todo seu parcial
Desejo pelo cheiro
Cheiro do meu sono
Seu cheiro, beijo, minhas entranhas
Tudo esquisito e sem explicação
Ainda não acordei do sono
Sono que não dormi
Mas sonhei com você...

Cris Porto

terça-feira, 21 de junho de 2011

“Amor, isto é tudo que a gente encontrou para alienar a depressão pós-cópula e justificar a fornicação, consolidando o orgasmo” (HELL, 2004, p.82)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ausência em Número Algum

Sua ausência arde em meu corpo,
Meu desejo intumesce até minha alma
A dor do desejo me limita
Quero você em mim, na minha veia
Na minha alma, nas entranhas do meu corpo
Quero tanto e nem um poema consigo escrever...
Desejo e quero você me comendo, me devorando...
Deixe que sua ausência me devore!
Mas não deixe de está e estar em mim

Cris Porto

Vertigem

Na vertigem do existir
A queda, o amor.
Na vertigem do não existir,
Angústia horror, paz…
Dobras do mesmo livro,
Tecido do mesmo texto,
Metáforas do homem condenado
Declinando sua cegueira aprisionado a uma máscara,
Rompendo na vertigem do existir seu próprio destino.

Cris Porto

Acordes do verso

Penso está vivendo,
Nada me toca e eu vivo.
Conflitos de vontades, verdades, medos.
Atingem meu espaço mais íntimo.
Estou presa a mim, sentimentos, sonhos.
Na minha posteridade apenas ilusões,
Mentiras de mundos frágeis chocando entre si.
Viajo entre tudo isso
Nada resta a não ser meu próprio grito.
Desconheço meu estado e,
Indecifrável, demente e vazia.
Apenas perscruto o não ter, não saber.
Quero apenas meu mundo,
Mas perdi o caminho
No intervalo das entranhas
De um mundo compartilhado
Sem verso, sem voz, em silêncio.
Inscrito no olhar oblíquo de um tempo que inexiste.
Já não sei domar os acordes do meu verso...

Cris Porto

Eu em Junho

Emoções e sensações...
Desejos, sonhos, eu
Um eu interno, um eu em mim
Você em mim, feliz e especial
Os dias seguem, os sonhos se intensificam
Sou diferente, mas igual para você.
Não tenho medo
E me perco em um caleidoscópio
Onde perco as armas que me protegem
Abro minha roupa, minha sensibilidade
Resvala no meu sentir especial
Você está em mim
Deixando emoções, sensações
Sou e somos o sonho que desejamos ser.

Cris Porto

sábado, 11 de junho de 2011

Possibilidades

Não posso ser possível.
Sou apenas uma sombra
Que assombra um mulher solitária.
Uma solidão em essência.
Algo reclama em mim
Vejo você na minha solidão...
Sou seu mote que se perde
Em uma mulher, uma sombra
Quase sem corpo
Ainda ardo e choro por você,
Por seu corpo, por sua inteligência,
Pelo seu sexo rasgando minha carne
Sou um mote, morrendo em si do impossível!

Cris Porto

Resposta

De solidão nada entendo
Já que tudo é virtual, intangível, impalpável
tenho você entre as mãos
entre as pernas
acomodada em meu sexo
como algo inseparável...
algo quente
que gosto e gozo sempre quando quero
e que nunca "quase" tenho

Impossível?

Você me pede o impossível
e me deixa sem saídas impossíveis...
Pois, a cada desculpa que arranjo,
Vem o mote que parecia impossível,
E completa as possíveis saídas que ainda não tinha.
Você é sempre meu mote...
Meu mote impossível!
Não sei se é possível

sábado, 4 de junho de 2011

Agora

Como ser que me solidifico na minha insensatez diária de mim? Loucura ou fome de viver? Não sei, só sei que o tempo para em mim e me lança onde não sei.

Cris Porto

Hoje...

Quero apenas um verso em preto e branco para compor meu momento quieto em mim.

Cris Porto

Os dias

Os dias seguem...
Sem medo, sem sentido e sem eu.
O que há? Perdi algo e não sei?
Ah, tudo se foi, fiquei, sofri, não sei
Você, quem é? Por onde anda?
Nada sei e fico, sem sentindo, sem nada...
Fica apenas a luminosidade de um dia
Dia de outono sem mais uma via.

Cris Porto

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Vísceras (i)mortais, (in)satisfeitas e (in)compreendidas...

Tormento, sofrimento, lamento...
Uma solidão fria e difusa
Nada sou, nada tenho...
Resta-me apenas o imperfeito
A dor de ser, de querer, não ter...
Ah! Sonho imperfeito, amorfo, insignificante
Morro a todo o momento
Na ideia de gozo que não tenho presente
Nada sou e me dissolvo em ti
Eis o orgasmo que não tenho
Vísceras (i)mortais, (in)satisfeitas e (in)compreendidas
Eis o que sou e nem mesmo me resto.

Cris Porto, 15 de abril 2011.