Tormento, sofrimento, lamento...
Uma solidão fria e difusa
Nada sou, nada tenho...
Resta-me apenas o imperfeito
A dor de ser, de querer, não ter...
Ah! Sonho imperfeito, amorfo, insignificante
Morro a todo o momento
Na ideia de gozo que não tenho presente
Nada sou e me dissolvo em ti
Eis o orgasmo que não tenho
Vísceras (i)mortais, (in)satisfeitas e (in)compreendidas
Eis o que sou e nem mesmo me resto.
Cris Porto, 15 de abril 2011.