sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Ora, ora, gafanhoto, vejo mesmo que tudo é líquido e eu? Sou apenas uma bruma estranha que se deseja se materializar entre tanta coisa estranha.  “Mundo, vasto mundo” mas, não me chamo Raimundo e continuo “doente dos olhos”.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

A visita




Quanto tempo...
Não lhe vejo, ainda vejo
Intensidade, vida, leveza
O tempo..
A vida...
Os encontros...
O presente, eu e você
Uma pó mágico de encanto
Silêncio,
Olhares,
Despedida,
Vazio, saudades...
Ainda há sonho.
Quero lhe encontrar.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

"Eu me sinto do mundo. Amo as pessoas e o local é secundário, portanto, estou onde deveria estar e preciso ser melhor porque estou quase sozinha"  Cris Porto - 2013

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Sou até bonitinha, mas componho versos sem graça, sem interesse, sem visibilidade ou rapidez. Componho por mim, pela poesia, pela ninfa da poesia - Clio. (Cris Porto)

sábado, 29 de setembro de 2012


Quase tentei um verso
A tentativa se perdeu
Fiquei vazia,
Senti frio,
Reprogramei...
Restou você
Eu e a falta.
Nada do tempo,
Nada do vento.
Chuva, cheiros
Aquém de mim,
Você na imagem do tempo...

Cris Porto

segunda-feira, 9 de abril de 2012


Quero saber em linguagem diferente da minha, quero representar mais uma vez para mim mesmo meu delírio, quero olhar diretamente o que me divide e corta.
Quero sumir, ir com alguém, me conhecer, me fazer abraçar, ser levada por alguém. Ao mesmo tempo, quero mudar as coisas, desmascarar, não mais interpretar, mas fazer da consciência mesma uma droga. Por ela ceder à visão sem falhas do real, ao grande e claro amor que não se mantém ou se sustenta pelo cotidiano e pelas delícias da carne.
Por isso sou apenas um poeta, recitante, desconheço o fim da história. Fico aqui a reler essa dialética que faz suceder o amor absoluto pelo absoluto, fazendo surgir uma nova lógica.
É pelo amor que vivo, quero que a ciência descubra seu ato falho. Sem ornamentos, que esse ato falho seja a nova forma inaudita de viver  da consciência humana. Ser como a fênix, morrer e renascer é neste entretanto que não me mato, mas cometo o erro amoroso: amar e apenas amar o AMOR. (Cris Porto)
Não se faz um verso assim, O verso precisa vibrar Ser poesia, existir! Deve ser pleno como o sentir Forte como a vida Estranho em si...